Thursday, March 22, 2007

Biotecnologia nacional

A empresa de biotecnologia Ecbio deu origem ao processo de protecção de uma técnica, pioneira a nível mundial, de expansão de células estaminais adultas para aplicação em lesões da espinal-medula e doenças neurodegenerativas. Este avanço nasceu da colaboração com a equipa médica de Carlos Lima, neurologista que tem devolvido mobilidade a paraplégicos, através do transplante de células da mucosa olfactiva para a espinal-medula. A técnica cirúrgica desenvolvida no Hospital Egas Moniz está já em vias de ser exportada para outros países, cujos médicos estiveram em Portugal a aprender os procedimentos.

As células, com grande capacidade de diferenciação, são retiradas da mucosa do nariz e transplantadas para a zona da lesão. A maior limitação desta técnica é a sua restrição a pessoas com lesões pequenas, já que o número de células que é possível extrair da mucosa olfactiva é pequeno. E é aqui que entra a Ecbio, com a missão de conseguir isolar e multiplicar estas unidades, fazendo-as proliferar em cultura. Pedro Cruz, um dos sócios da Ecbio, refere que "um factor de multiplicação de cinco seria satisfatório, mas conseguimos uma amplificação por 20".

Uma das grandes vantagens desta nova tecnologia é que, usando células adultas, não levanta questões éticas. O problema reside nos projectos que usam células estaminais embrionárias. Eticamente, tem sido defendido o recurso à investigação em células retiradas de adultos, mas as fontes são limitadas.

A patente diz respeito aos processos de obtenção, proliferação em meio de cultura sem soro - que está associado a problemas de contaminação - e diferenciação, nos três tipos de células neuronais. Para Rui Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, "qualquer desenvolvimento numa área de ponta e competitiva a nível internacional é importante, mas só será mesmo interessante se a patente puder ser explorada". A Ecbio está a preparar o registo da patente noutros países, nomeadamente europeus, EUA e Japão.


Biotecnologia

“Biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicas, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos."

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se esquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhões de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte,cerveja, etc.). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A História das alergias

Problemas aumentaram no século XX


A primeira descrição de uma reacção alérgica de que há registo atira-nos para o ano 2641 antes de Cristo. Um faraó do antigo Egipto descobriu da pior forma que era alérgico a picadas de insectos. Teve um choque anafilático fatal após ter sido picado por uma vespa. No século II antes de Cristo, Arataeus descrevia uma reacção que é hoje conhecida como asma induzida pelo exercício. A asma propriamente dita só seria conhecida muitos anos depois, no século XII da nossa era, quando foi descrita por Maimonides.

Apesar de conhecidas, as doenças alérgicas eram praticamente inexistentes há 200 anos. E só começaram a aumentar extraordinariamente no mundo ocidental já o século XX ia adiantado. Mas as análises comparativas de diversos países, separados entre si por grandes diferenças genéticas e na monitorização da saúde, continuavam inconclusivas. Até que a oportunidade para um melhor conhecimento do problema surgiu, em 1989, quando o muro de Berlim caiu, unificando dois povos idênticos numa única Alemanha. E chegou-se a uma conclusão inesperada: as doenças alérgicas são doenças da civilização.


Duas realidades

As duas alemanhas tinham vivido os últimos 50 anos de formas completamente diferentes.
A Ocidente, a vida foi ficando asséptica, limpa, corrigindo-se as infecções muito prematuramente e promovendo uma assistência e uma higiene infantil muito eficazes, aliadas auma alimentação cuidada. A Leste, a capacidade de resposta sanitária era muito menor e o ambiente era marcado por cidades poluídas pela predominância de indústrias pesadas.

Ao contrário do que se esperava, a incidência da doença alérgica era muito superior a Ocidente. "A falta de cuidado e o ambiente agressivo a Leste tinham desviado o sistema imunológico das pessoas no sentido da protecção das alergias", explicou ao JN o imunoalergologista Ferraz de Oliveira. As células do sistema imunológico estavam direccionadas para o combate ao ambiente agressivo, enquanto a Ocidente a sua evolução tinha-se canalizado para outro perfil, favorecendo a doença alérgica. Passados alguns anos sobre a reunificação alemã, verificou-se que o Leste estava a recuperar o "atraso" e situava-se praticamente no nível da ex-Alemanha ocidental no que diz respeito à alergia.

Testes não conseguem detectar infecção recente por HIV

As pessoas têm mais probabilidade de transmitir o vírus HIV logo após serem infectadas, antes de começarem a mostrar sintomas e até mesmo antes de muitos testes detectarem o vírus, alerta um estudo publicado no “Journal of Infectious Diseases”. O estudo canadiano, liderado por Mark Wainberg, do McGill Aids Center de Montreal, traz novos dados que ajudam a explicar o facto da epidemia de HIV se mover tão rapidamente.
As análises genéticas a pacientes contaminados pelo vírus HIV no Quebec mostraram que quase metade de todas as transmissões ocorreu quando os pacientes estavam nos primeiros estágios da doença. "Os primeiros estágios da infecção podem ser inteiramente assintomáticos", afirmou o especialista, explicando ser por essa razão “que as pessoas infectadas recentemente podem não saber e, provavelmente os testes convencionais mostrarão resultados negativos”. A pesquisa envolveu uma análise filogenética, que permite descobrir a árvore genealógica do vírus. Como o HIV só sofre mutações quando está dentro do organismo, estas servem de parâmetro para avaliar quando ocorreu a infecção.
O estudo mostra que, em 49% das infecções diagnosticadas recentemente, o vírus não tinha sofrido muitas mutações, o que significa que os pacientes foram infectados por pessoas que também tinham sido contaminadas pelo vírus há pouco tempo. "Precisamos fazer um trabalho muito melhor para conseguirmos identificar o vírus em pessoas recém-infectadas. Só assim poderemos evitar um comportamento sexual de risco e impedir a transmissão do vírus", alertou ainda o investigador.

Laboratórios disputam primeira vacina pré-pandémica

A empresa britânica GlaxoSmithKline diz ter desenvolvido uma vacina experimental contra o H5N1 eficaz contra duas estirpes muito diferentes do vírus. Segundo a Reuters, citada pelo jornal “Público", esta vacina pré-pandémica foi feita com base numa estirpe do H5N1 com maior incidência no Vietnam, mas também se revelou eficaz contra uma estirpe do vírus predominante na Indonésia. Porém, a confirmarem-se os resultados sobre a origem chinesa das estirpes mais difundidas, os esforços de desenvolvimento de vacinas deverão contemplá-las.

Seja como for, o resultado é importante na medida em que fornece novas pistas sobre como obter uma vacina eficaz mesmo antes de uma eventual pandemia se declarar. As empresas farmacêuticas Sanofi, Novartis e Baxter International também estão a desenvolver produtos concorrentes.


Vacinas mais antigas do BCG são mais eficazes

As vacinas mais antigas usadas mundialmente contra a Tuberculose poderiam ser mais eficazes na imunização da doença do que as mais recentes, segundo um novo estudo publicado na revista do PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences).

A BCG é uma versão atenuada do bacilo responsável pela Tuberculose bovina (Mycobacterium bovis) e é particularmente eficaz para impedir o desenvolvimento da doença nas crianças. Os resultados, contudo, são mais vagos nos adultos. Investigadores do Institut Pasteur, em Paris, descobriram que mutações genéticas múltiplas das camadas do bacilo de Calmette-Guérin (BCG), induzidas acidentalmente em culturas desta bactéria ao longo de décadas, reduziram a eficácia da vacina.

Os cientistas concluíram que as vacinas antigas e as mais recentes deveriam ser testadas em ensaios clínicos para determinar quais são as mais eficazes. Estes cientistas analisaram as respostas imunitárias em crianças muito jovens segundo as diferentes vacinas do BCG. Descobriram que a BCG Japão, desenvolvida antes de 1925, provocou uma maior imunização, comparativamente às mais recentes, como a BCG Danish, BCG Glaxo e BCG Pasteur, que juntas totalizam 66% de todas as vacinas administradas em 1996.

Componentes do sistema imunitário

Macrófagos
Os macrófagos são grandes glóbulos brancos que ingerem micróbios, antigénios e outras substâncias. Um antigénio é qualquer substância que pode estimular uma resposta imune. As bactérias, os vírus, as proteínas, os hidratos de carbono, as células cancerosas e as toxinas podem actuar como antigénios.
O citoplasma dos macrófagos contém grânulos ou massas envoltos por uma membrana e que consistem em variadas substâncias químicas e enzimas. Estas permitem que o macrófago digira o micróbio que tiver ingerido e, em regra, o destrua.

Neutrófilos
Como os macrófagos, os neutrófilos são grandes glóbulos brancos que absorvem micróbios e outros antigénios e possuem grânulos que contêm enzimas cuja finalidade é destruir os antigénios ingeridos. Todavia, diferentemente dos macrófagos, os neutrófilos circulam no sangue; necessitam de um estímulo específico para abandonar este e entrar nos tecidos.
Os macrófagos e os neutrófilos costumam trabalhar juntos. Os macrófagos iniciam uma resposta imunitária e enviam sinais para mobilizar os neutrófilos, com a finalidade de que se juntem a eles no sector com problemas. Quando os neutrófilos chegam, digerem os invasores e assim os destroem. A acumulação de neutrófilos e a morte e digestão dos micróbios formam o pus.



Linfócitos
Os linfócitos, as principais células do sistema linfático, são relativamente pequenos quando comparados com os macrófagos e os neutrófilos. Ao contrário dos neutrófilos, que não vivem mais de 7 a 10 dias, os linfócitos podem viver durante anos ou décadas. A maioria dos linfócitos divide-se em três categorias principais:
  • linfócitos B - derivam de uma célula (célula mãe ou precursora) da medula óssea e amadurecem até se converterem em células plasmáticas, que segregam anticorpos.

  • linfócitos T - formam-se quando as células mães ou precursoras migram da medula óssea para o timo, uma glândula onde se dividem e amadurecem. Os linfócitos T aprendem a distinguir o próprio do estranho no timo. Os linfócitos T maduros abandonam o timo e entram no sistema linfático, onde funcionam como parte do sistema imunitário de vigilância.

  • células NK (natural killer, assassinas naturais) - são ligeiramente maiores que os linfócitos T e B, recebem este nome porque matam certos micróbios e células cancerosas. O adjectivo «natural» indica que, quando se formam, já estão preparadas para matar diversos tipos de células, em lugar de requerer a maturação e o processo educativo que os linfócitos B e T por seu lado necessitam. As células NK também produzem algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam certas funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos macrófagos.

Anticorpos

Quando são estimulados por um antigénio, os linfócitos B amadurecem até se converterem em células que formam anticorpos. Os anticorpos são proteínas que interagem com o antigénio que inicialmente estimula os linfócitos B. Os anticorpos também recebem o nome de imunoglobulinas.
Cada molécula de anticorpo tem uma parte idêntica que se liga a um antigénio específico e outra parte cuja estrutura determina a classe do anticorpo. Existem cinco classes de anticorpos: IgM, IgG, IgA, IgE e IgD.

Arroz com genes humanos pode ser aprovado nos EUA

O primeiro alimento geneticamente modificado com genes humanos está prestes a ser aprovado para produção comercial nos EUA. O arroz produzido em laboratório tem algumas proteínas encontradas na saliva e no leite materno. E a empresa pretende ampliar o uso destas proteínas em bebidas, sobremesas, iogurtes e barras de cereais.

De acordo com os cientistas da empresa responsável pelo desenvolvimento do produto, a Ventria Bioscience, a proteína retirada do novo arroz pode ser usada no tratamento da diarreia infantil, uma das maiores causas de morte nos países em desenvolvimento. O United States Department of Agriculture (USDA) já mostrou interesse em aprovar o cultivo comercial deste tipo de arroz. Os produtores do arroz têm aprovação preliminar para plantar cerca de 12 mil quilómetros quadrados no Kansas.

O arroz é o primeiro passo na chamada "comida Frankenstein", a primeira a misturar genes de origem humana. No entanto, grupos de defesa do consumidor a este tipo de novo alimento contestam a notícia. O GeneWatch UK, que monitoriza novos alimentos geneticamente modificados, descreveu o produto como "muito perturbador". O investigador Becky Price alertou para o facto de existirem “muitos riscos muito, muito graves para a saúde e as pessoas devem estar cientes disso".

Extractos de alfarroba no tratamento de Doenças Cancerígenas


Os extractos de alfarroba podem vir a ser utilizados no tratamento de Doenças Cancerígenas, potencialidade que está a ser investigada pela Universidade do Algarve ao abrigo de uma parceria com o Parque Científico de Barcelona. A polpa, folhas e algumas partes da semente de alfarroba têm um potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os componentes do fruto podem ser úteis no combate aos radicais livres. A sua eventual aplicação na produção de fármacos pode demorar anos mas, segundo os investigadores, os resultados preliminares do estudo são «promissores». Segundo a líder da investigação, Anabela Romano “ainda estamos a averiguar a sua eventual aplicação na indústria médica e farmacêutica, mas pelo menos já sabemos que tem uma acção anti-proliferativa quando colocada em contacto com células cancerígenas”. A alfarroba, também designada por “chocolate saudável”, é utilizada em várias indústrias, nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, mas apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos. Antes deste projecto, Anabela Romano coordenou um estudo inovador de clonagem de alfarrobeiras, que permite o seu cultivo em larga escala e que despertou o interesse dos produtores da espécie.

“Um dos meus filhos tem cancro. Os meus outros filhos também vão ter a mesma doença?”
Uma inquietação de muitos pais

Os irmãos de crianças com cancro sem transmissão genética conhecida não correm riscos adicionais de desenvolverem esta doença.
A equipa que analisou o risco de desenvolvimento de cancro na população em geral e num grupo de irmãos de doentes cancerosos, 42 mil irmãos no total, concluiu que esse risco é idêntico para as duas amostras do estudo. Segundo afirma J. Winther: ...”nós concluímos que os irmãos de doentes com cancro não têm riscos acrescidos de também desenvolverem esta doença. O risco que correm é idêntico ao da população em geral.”
O risco genético de desenvolvimento de cancros de incidência aleatória não era conhecido até terem surgido as conclusões deste estudo que sugerem que estas doenças não têm, de facto, transmissão genética.
Este dado vai certamente tranquilizar muitas famílias que têm um filho com um tipo de cancro de incidência aleatória e sem transmissão genética e que, com toda a legitimidade, se preocupam com o risco que os seus outros filhos correm em desenvolverem a mesma doença.

Pequenas mutações genéticas acrescem os riscos de Autismo

Pequenas mutações genéticas espontâneas podem aumentar os riscos de Autismo, mais do que até hoje se pensava.Estas mutações genéticas muito raras são dez vezes mais frequentes em pessoas que sofrem de perturbações autistas do que em pessoas sem essa patologia e apenas duas vezes mais frequentes em indivíduos com pelo menos dois membros autistas na família. A investigação recaiu sobre amostras genéticas provenientes de 264 famílias. Estes investigadores descobriram mutações genéticas espontâneas em 14 das 195 pessoas que sofriam de diferentes sintomas de Autismo comparando com os 196 sujeitos sãos. Das 14 pessoas autistas com mutações genéticas, doze eram o único membro da sua família atingido pela doença e os outros dois eram de famílias onde existem antecedentes de Autismo. "A compreensão do Autismo esporádico vai necessitar de diferentes aproximações genéticas e de alargar os estudos a um grande número de famílias nas quais apenas um dos membros sofre de Autismo", afirma um dos autores do estudo, Jonathan Sebat, do Cold Spring Harbor Laboratory (CSHL), em Nova Iorque.

Novo gene implicado na doença de Alzheimer

Um estudo internacional publicado na revista “Nature Genetics” identificou um gene implicado na forma mais comum da doença de Alzheimer, o SORL1.
A equipa, liderada por Peter St. George-Hyslop, da University of Toronto, Canadá, identificou também polimorfismos no gene que estão implicados na deficiente eliminação da proteína beta-amilóide, que forma depósitos no exterior dos neurónios das pessoas afectadas por esta doença. Segundo os cientistas ainda não se identificaram as mutações do gene SORL1 que aumentam a susceptibilidade à doença. Mas sabe-se que este gene está envolvido no transporte da proteína precursora amilóide para locais específicos de reciclagem nas células (os endossomas). Se algo afecta a sua função normal, esta proteína acumula-se, sob a forma de depósitos de beta-amilóide, que se encontram no cérebro dos doentes de Alzheimer. Até agora, apenas um outro gene tinha sido relacionado com a forma mais comum da doença, que surge a partir dos 65 anos: o APOE4.

Genoma


O que é o genoma humano?

Podemos dizer que genoma é o código genético do ser humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos. No material genético podemos encontrar todas as informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano. Este código genético está presente em cada uma das nossas células. O genoma humano apresenta-se por 23 pares de cromossomos que contem interiormente os genes. Todas as informações são codificadas pelo DNA, o ácido desoxirribonucléico. Este ácido, que tem um formato de dupla hélice, é formado por quatro bases que se juntam aos pares: adenina com timina e citosina com guanima.


A utilidade do genoma humano

Através do mapeamento genético do genoma humano será possível, muito em breve, descobrir a causa de muitas doenças. Muitos remédios e vacinas poderão ser desenvolvidos a partir das informações obtidas pelas pesquisas genéticas. Descobrindo a causa de várias doenças, o ser humano poderá adotar medidas de prevenção.
Através de pesquisas genéticas e exames, já é possível detectar se um ser humano tem predisposição para sofrer de certas doenças ou se um embrião herdou doenças graves. Em breve, quando forem descobertas as funções de todos os genes humanos, outros benefícios virão.


O Projeto Genoma

O geneticista Craig Venture, dono da empresa de pesquisas genética Ventura, completou em 2000 o sequenciamento genético de todos os genes humanos. Foram identificadas todas as bases (moléculas químicas que formam o DNA). Paralelamente, o Projeto Genoma, que teve a participação de várias instituições de pesquisa do mundo todo, também concluiu o mapeamento.