Biotecnologia nacional
A empresa de biotecnologia Ecbio deu origem ao processo de protecção de uma técnica, pioneira a nível mundial, de expansão de células estaminais adultas para aplicação em lesões da espinal-medula e doenças neurodegenerativas. Este avanço nasceu da colaboração com a equipa médica de Carlos Lima, neurologista que tem devolvido mobilidade a paraplégicos, através do transplante de células da mucosa olfactiva para a espinal-medula. A técnica cirúrgica desenvolvida no Hospital Egas Moniz está já em vias de ser exportada para outros países, cujos médicos estiveram em Portugal a aprender os procedimentos.
As células, com grande capacidade de diferenciação, são retiradas da mucosa do nariz e transplantadas para a zona da lesão. A maior limitação desta técnica é a sua restrição a pessoas com lesões pequenas, já que o número de células que é possível extrair da mucosa olfactiva é pequeno. E é aqui que entra a Ecbio, com a missão de conseguir isolar e multiplicar estas unidades, fazendo-as proliferar em cultura. Pedro Cruz, um dos sócios da Ecbio, refere que "um factor de multiplicação de cinco seria satisfatório, mas conseguimos uma amplificação por 20".
Uma das grandes vantagens desta nova tecnologia é que, usando células adultas, não levanta questões éticas. O problema reside nos projectos que usam células estaminais embrionárias. Eticamente, tem sido defendido o recurso à investigação em células retiradas de adultos, mas as fontes são limitadas.
A patente diz respeito aos processos de obtenção, proliferação em meio de cultura sem soro - que está associado a problemas de contaminação - e diferenciação, nos três tipos de células neuronais. Para Rui Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, "qualquer desenvolvimento numa área de ponta e competitiva a nível internacional é importante, mas só será mesmo interessante se a patente puder ser explorada". A Ecbio está a preparar o registo da patente noutros países, nomeadamente europeus, EUA e Japão.
A empresa de biotecnologia Ecbio deu origem ao processo de protecção de uma técnica, pioneira a nível mundial, de expansão de células estaminais adultas para aplicação em lesões da espinal-medula e doenças neurodegenerativas. Este avanço nasceu da colaboração com a equipa médica de Carlos Lima, neurologista que tem devolvido mobilidade a paraplégicos, através do transplante de células da mucosa olfactiva para a espinal-medula. A técnica cirúrgica desenvolvida no Hospital Egas Moniz está já em vias de ser exportada para outros países, cujos médicos estiveram em Portugal a aprender os procedimentos.
As células, com grande capacidade de diferenciação, são retiradas da mucosa do nariz e transplantadas para a zona da lesão. A maior limitação desta técnica é a sua restrição a pessoas com lesões pequenas, já que o número de células que é possível extrair da mucosa olfactiva é pequeno. E é aqui que entra a Ecbio, com a missão de conseguir isolar e multiplicar estas unidades, fazendo-as proliferar em cultura. Pedro Cruz, um dos sócios da Ecbio, refere que "um factor de multiplicação de cinco seria satisfatório, mas conseguimos uma amplificação por 20".
Uma das grandes vantagens desta nova tecnologia é que, usando células adultas, não levanta questões éticas. O problema reside nos projectos que usam células estaminais embrionárias. Eticamente, tem sido defendido o recurso à investigação em células retiradas de adultos, mas as fontes são limitadas.
A patente diz respeito aos processos de obtenção, proliferação em meio de cultura sem soro - que está associado a problemas de contaminação - e diferenciação, nos três tipos de células neuronais. Para Rui Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, "qualquer desenvolvimento numa área de ponta e competitiva a nível internacional é importante, mas só será mesmo interessante se a patente puder ser explorada". A Ecbio está a preparar o registo da patente noutros países, nomeadamente europeus, EUA e Japão.
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