Tuesday, December 12, 2006

A viabilidade da congelação de Oócitos
Mulher deu à luz uma menina utilizando as suas próprias células germinativas congeladas


Uma mulher britânica deu à luz uma menina saudável, que resulta da fertilização dos seus ovócitos, depois destes terem sido congelados. O caso de Helen Perry e da sua filha Emily é o primeiro deste género e foi apresentado nos jornais e na televisão do Reino Unido como o início de um futuro em que as mulheres poderão adiar a gravidez até ao momento que considerem mais propício, congelando os seus óvulos enquanto são jovens. Helen Perry não é uma mulher de carreira que tenha querido adiar a gravidez. Ela queria mesmo ficar grávida do seu marido, Lee, com quem está casada há 17 anos, pelo que se submeteu a tratamentos de infertilidade. Recebeu estimulação hormonal, para produzir uma boa quantidade de oócitos, para tentar conceber naturalmente.
Mas os seus ovários reagiram em demasia ao tratamento, e amadureceram demasiadas células. Como o casal não queria arriscar uma gravidez com mais de dois embriões, optou por congelar os ovócitos. Destruí-los ia contra os seus princípios religiosos (ambos são testemunhas de Jeová). Seis meses depois, cinco dos oócitos foram retirados do congelador e quatro sobreviveram à descongelação. A primeira tentativa fracassou mas, à segunda, Helen Perry ficou grávida de Emily, que nasceu há três meses. Esta não é a primeira vez que nasce uma criança utilizando ovócitos congelados. Mas, até agora, os oócitos provinham de dadoras. Helen Perry é a primeira mulher a ter um bebé utilizando os seus gâmetas.

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